domingo, 21 de abril de 2013

excídio - Jorge Melícias (Edições Caiçaras)


Jorge Melícias (Póvoa de Varzim - Portugal) será lançado no Brasil pela "Edições Caiçaras" em 10 de maio dentro da programação do "Raias Poéticas - Brasil | Portugal" - SESC Santos.

O minimalismo, o movimento, a intensidade e a profundidade de sua poética fazem a linguagem implodir em um universo fragmentado pela violência do verbo. O livro é uma coletânea de suas obras, aberta ao leitor como verdadeiro testemunho de uma escrita que surpreende em cada palavra minucuiosamente escolhida para compor a densidade lapidar de realidades estilhaçadas, onde o confronto, o corpo em movimento e a imagética do medo procuram a unidade perdida, o todo fragmentado e redescoberto pelo crime da linguagem.

"excídio" será lançado em 10 de maio no SESC Santos dentro da programação do "Raias Poéticas", encontro ibero-afro-americano de literatura portuguesa que acontece anualmente em Vila Nova de Famalicão (Portugal) e este ano terá a primeira edição no Brasil.


"Um nervo arrebatado à exactidão.                              
Sobre ele edifico o método.                              
Há o propósito e o axioma implícito:
a queda não é interceptável.
Chega-se ao crime pelo exercício da evidência."
                               Jorge Melícias, Incubus, 2004  
 

"excídio" (poesia)
Jorge Melícias
Edições Caiçaras
Lançamento
10/05 | sex | 20h
Raias Poéticas
SESC Santos
Av. Conselheiro Ribas, 136
Santos / SP




Jorge Melícias nasceu em 1970.  Autor dos seguintes livros de poesia: aqueles que incendeiam os telhados - 1996/1998 – (inédito); iniciação ao remorso (2004, 2ª ed., Cosmorama); a luz nos pulmões (2000, Quasi); o dom circunscrito (2003, Quasi); incŭbus (2004, Quasi); a longa blasfémia (2006, Objecto Cardíaco);  disrupção – 1998/2008 – (poesia reunida), (2009, Cosmorama) e felonia/agma (2013, Cosmorama/UC).Foi-lhe atribuída, ao longo do ano de 2002, uma bolsa pelo Ministério da Cultura e Instituto Português do Livro e das Bibliotecas da qual resultou o livro o dom circunscrito. Poemas seus encontram-se traduzidos para línguas como o espanhol, o inglês ou o servo-croata e publicados em várias revistas, nacionais e estrangeiras, como a Inimigo Rumor, A Confraria do Vento ou a Zunái (no Brasil), a 26, studies of poetry and poetics, ou a 2nd Mind, de São Francisco. Uma recolha de três dos seus livros, sob o título Disruption, saiu nos E.U.A, pela editora Durationpress, de Los Angeles. Um livro de ensaios sobre a sua poesia, intitulado  A Poesia do Excesso – rumo às vísceras de Jorge Melícias, foi editado em 2011, no Brasil, pela TodaPalavra Editora. Traduziu, entre outros, Saint-John Perse (Elogios, 2001, Quasi), Leopoldo María Panero (Poemas do Manicómio de Mondrágon, 2001, Alma Azul), Antonio Gamoneda (Ardem as Perdas, 2004, Quasi), Lautréamont (Cartas de Isidore Ducasse, 2006, Objecto Cardíaco), Baudelaire (Conselhos aos Jovens Literatos, 2006, Objecto Cardíaco), Pedro Marqués de Armas (Cabeças, 2007, Cosmorama), Miriam Reyes (Espelho Negro, 2008, Cosmorama) e uma antologia da Poesia Cubana Contemporânea (2009, Antígona). É um dos responsáveis pela editora Cosmorama/UC e dá aulas de Poética e Escrita Criativa.





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